sábado, 15 de novembro de 2014

Síndrome de down e o envelhecimento

O intenso desenvolvimento da medicina aliado a um importante trabalho de conscientização e inclusão social formou a base ideal para que pessoas com síndrome de Down pudessem viver mais. A expectativa de vida dessa população deu um salto nas últimas décadas: em 1920, elas viviam em média oito ou nove anos e geralmente morriam em decorrência de problemas cardíacos, que hoje são possíveis de corrigir cirurgicamente, ou de doenças infecciosas, atualmente combatidas com antibióticos. Na década de 1980, a expectativa ficava em torno dos 30 anos e, atualmente, a média está em torno dos 55 anos. Mas muitos daqueles que têm a síndrome já estão vivendo mais e a perspectiva é que esse número cresça num futuro próximo.

Casamento de casal com Síndrome de down


Alfabetização e Síndrome de Down


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Gêmeos não idênticos

Biologicamente, como é possível em um casal de gêmeos, apenas um ter Down? 

"Gêmeos pordem surgir da fecundação de um óvulo, que se divide em dois após fecundado, ou da fecundação de dois ou mais óvulos, que são fecundados por espermatozóides diferentes. A primeira situação dará origem a gêmeos univitelinos, que têm a mesma carga genética, são sempre do mesmo sexo e idênticos. Já a segunda situação, dará origem a gêmeos bivitelinos, cujos caracteres genéticos são totalmente diferentes e podem ter sexos diferentes. Sendo a Síndrome de Down um acidente genético, que ocorre nas primeiras divisões celulares do óvulo fecundado, pode ocorrer de apenas um nascer com a síndrome."

Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=10941&cod_canal=2

Foto tirada: 25/10/2014 


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sexualidade

Em muitos casos, o desenvolvimento sexual pode ser menos completo do que em outras crianças, apesar de haver variações nesse sentido – e casos, inclusive, em que a puberdade acontece de forma adiantada e há um descompasso entre características físicas, desenvolvimento mental e psicoafetivo. Em matéria de fertilidade, boa parte das meninas com síndrome de Down é fértil, ao contrário dos meninos, que geralmente são estéreis. Muitos pais enfrentam desconforto com o comportamento sexual dos filhos e negam ou ignoram sua sexualidade. É preciso entender que junto com esses fatores, os adolescentes passam por um importante processo de amadurecimento, que precisa do suporte dos pais – eles não são mais crianças e necessitam de apoio para lidar com esse início de vida adulta. Sobre contracepção, é importante orientar as meninas com síndrome de Down a respeito do tema pois, como vimos, muitas delas são férteis e precisam ter conhecimento sobre seu próprio corpo.

Autoestima

Adolescentes com síndrome de Down devem receber um tratamento adequado para sua idade, estimulados a manter um grupo de amigos, ter liberdade para, considerando-se as limitações, fazer o mesmo que seus irmão e amigos, ter seu espaço respeitado. Para seu amadurecimento, é muito importante estimular sua autonomia e o ganho de mais responsabilidades. Da mesma forma, deve-se continuar o trabalho de construção de sua identidade em relação à síndrome, que tem início ainda na infância, para evitar comportamentos depressivos de negação – eles precisam estar conscientes das limitações da síndrome, mas também de suas múltiplas capacidades e potencialidades. O mais importante é ter em mente que educar é transmitir normas e conhecimento mas também permitir e estimular o crescimento e o amadurecimento.